São Paulo, terça-feira, 13 de junho de 1995
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Maria Bonita ganha autonomia

RICARDO CALIL
DA REDAÇÃO

No resgate da cultura cangaceira, Maria Bonita se firma como um personagem autônomo. José Antônio de Souza e Renata Melo dedicaram, respectivamente, um poema dramático musicado e uma peça de teatro-dança à cangaceira.
Souza escreveu o texto da cantata (uma opereta sem encenação) ``Peleja de Maria Bonita para Entrar no Bando de Lampião", que está sendo musicada por Vidal França para ser executada pela Orquestra Sinfônica de Campinas.
Passada em uma noite ``simbólica", a cantata mostra o processo de transformação da dona de casa Maria Didéia na cangaceira Maria Bonita.
Dramaturgo e roteirista de TV (``Rabo de Saia", ``Grande Sertão: Veredas"), Souza orientou sua cantata para o lado épico e psicológico do cangaço.
A peça ``Bonita Lampião", da coreógrafa Renata Melo, enfatiza a relação amorosa entre os dois cangaceiros, a partir do ponto de vista de Maria Bonita.
Segundo Melo, a peça pretende retrabalhar o cangaço em uma concepção mais moderna e sem o ranço folclórico e de esquerda dos anos 60.
``Bonita Lampião" fica em cartaz até julho no Teatro Sérgio Porto, no Rio, após ser encenada no ano passado em São Paulo.
(RC)

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