São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 1995
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FHC contorna divergências

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Palácio do Planalto conseguiu equacionar as divergências dos ministros José Serra e Pedro Malan na MP das cotas. Serra saiu parcialmente vitorioso, ao conseguir o aval do presidente Fernando Henrique Cardoso para implantar as cotas e incentivar a indústria.
Malan conseguiu que a limitação aos veículos importados fosse menos abrangente do que pretendia Serra. Os benefícios dados à indústria não saíram conforme a previsão inicial de Serra. Eles serão objeto de regulamentação, o que dá mais tempo para negociar.
Malan tentou evitar a assinatura da MP que foi divulgada antecipadamente pela imprensa. Suas justificativas eram que ainda não estava definido que as importações de veículos iriam continuar em alta, além de os incentivos à indústria significarem renúncia tributária.
O governo recuou ao não definir quanto as montadoras poderão importar. A idéia inicial era fixar a proporção de US$ 1 importado para cada dólar exportado.
Essa paridade deverá ser substituída por uma proporção menor das importações em relação às exportações, para aumentar a cota dos importadores independentes.
A redução do II de 18% para 12% de equipamentos e matérias-primas, como queria Serra, ainda será regulamentada.

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