São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 1995 |
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Fotógrafa trabalha com texto
FREE-LANCE PARA A FOLHA O livro de Cláudia Jaguaribe não pretende resgatar a tradicional fotonovela. O interesse era juntar imagens e textos e fazer um trabalho de criação e expressão pessoais.``Com relação à narrativa, as imagens são por si só suficientes e atingem meu objetivo no livro", explica Cláudia. Durante a edição, a fotógrafa transformou a história trivial em um exercício fotográfico e, entre as duas mil imagens, selecionou 150 para compor o livro. Para acompanhar a história, fotógrafa optou pela sobreposição de textos às imagens, de forma a integrá-los nos acontecimentos. ``Essa forma é bem curiosa, porque quando a imagem não conta, o texto fala e vice-versa", explica a fotógrafa. Esse processo foi inspirado nos trabalhos de aquarela e guache feitos pela artista plástica Charlotte Solomon (1917-1943), na década de 30. O novo livro demorou quase dois anos para ser elaborado, e obteve apoio de várias empresas, entre elas, Kodak, Protexto e Empax. O primeiro livro da fotógrafa foi ``Cidades" (Companhia das Letras, 1993), que abordava a arquitetura das cidades brasileiras. Texto Anterior: Claudia Jaguaribe registra triângulo amoroso Índice |
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