São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 1995
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Marcelinho reclama da violência gremista

ARNALDO RIBEIRO; MÁRIO MOREIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

O meia-atacante Marcelinho disse que seu gol de falta foi uma resposta à violência do time do Grêmio na partida de ontem.
``Eles têm raiva de mim porque sempre faço gol contra eles", disse o jogador.
``Vou à polícia registrar queixa contra o cara que me deu o soco", disse, referindo-se a Wagner Mancini. Marcelinho sofreu um corte no lábio em virtude da agressão.
O presidente do Grêmio, Fábio Koff, disse que Marcelinho é ``pipoqueiro" (jogador que foge dos lances mais ríspidos).
``Ele passou o tempo todo se atirando no chão e pressionando o árbitro contra nós", afirmou.
``Em Porto Alegre, vamos jogar como equipe da casa, mas não faremos essas coisas para ganhar."
Marcelinho disse que não se impressionava com as palavras do dirigente. ``Não é isso que vai me intimidar para o segundo jogo. Isso é coisa de quem está desesperado porque perdeu uma partida e pode ter perdido o título."
``Eu nunca disse que o Grêmio era violento, mas, nesta partida, eles foram desleais", confirmou o volante Marcelinho Souza.
Para ele, a arbitragem terá que ser ``firme" em Porto Alegre.
``Violência por violência, os dois times foram iguais", afirmou o meia gremista Goiano.
O técnico do Corinthians, Eduardo Amorim, considerou ``excelente" a atuação de sua equipe no primeiro tempo.
``Recuamos no segundo. Mas isso não vai acontecer no sul. Vamos atacar o tempo inteiro."
Para o goleiro Danrlei, do Grêmio, a partida mostrou que seu time sabe jogar sob pressão.
``Se tivéssemos que tremer, seria hoje (ontem)", disse. ``Em casa, tudo será a nosso favor."
O Corinthians terá que arcar com o custo de 50 assentos que foram arrancados no setor amarelo, onde se encontrava a torcida organizada Gaviões da Fiel.

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