São Paulo, sábado, 17 de junho de 1995
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Felicidade geral; Teia de aranha; Avalanche; Rima rica; Círculo completo; Pela raiz; Todos juntos; Palavras ao vento; Conversa franca

Felicidade geral
Presidente da Câmara, Luís Eduardo disse a um deputado que tudo caminha para que o recesso do Congresso seja suspenso ou reduzido a duas semanas. O governo vota suas emendas e os parlamentares dobram seus salários.

Teia de aranha
O Congresso finalmente aprovou a medida provisória que fixa o salário mínimo. Só que é a MP dos R$ 70, editada em agosto do ano passado e que chegou ao plenário há dias. Desde 1º de junho, o mínimo já passou a R$ 100.

Avalanche
O Congresso vota na próxima semana projeto que limita a dez as emendas que cada parlamentar pode apresentar ao Orçamento. Os defensores da medida dizem que é inviável operar com as milhares de emendas que sempre surgem.

Rima rica
A relação de PC com a Justiça é mais do que cordial. Ao entregar ao juiz, em Maceió, a sentença do STF que dá regime semi-aberto a seu cliente, o advogado Nabor Bulhões recebeu do magistrado um livro com suas poesias.

Círculo completo
Os extremos se encontram para tabelar os juros em 12% ao ano. A deputada comunista Jandira Feghali (PC do B-RJ) tem recebido ligações de apoio de militantes ruralistas da UDR a seu pedido de urgência para votar o projeto.

Pela raiz
Líder do PMDB, Michel Temer sugeriu a FHC que envie projeto de emenda que retire da Constituição o limite anual de 12% para os juros. E, diz o peemedebista, o governo precisa enfatizar que os juros vão cair gradualmente.

Todos juntos
A idéia do governo de alterar a correção do FGTS conseguiu uma rara unanimidade que vai da Força Sindical ao PT. Contra.

Palavras ao vento
A bancada federal do PT prepara um encontro com Lula para lhe dizer que não abre mão de sua permanência na presidência do partido. Apesar da pressão dos caciques, até agora o dirigente tem reafirmado que deixa a função.

Conversa franca
Líder tucano no Senado, Sérgio Machado está agendando com FHC uma refeição no mesmo estilo da que reuniu o presidente e os deputados tucanos, na semana passada. Para passar tudo a limpo.

TIROTEIO
Do líder do governo na Câmara, Luiz Carlos Santos (PMDB-SP), sobre o projeto que limita os juros a 12% ao ano:
- Primeiro, a oposição queria fabricar um salário mínimo artificial e, agora, fala em juros tabelados, coisa absurda. Ela precisa encontrar um discurso melhor.

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