São Paulo, sábado, 17 de junho de 1995 |
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Grupo punk apóia passeata gay no Rio
RONI LIMA
Diante do olhar surpreso de passantes, que nunca viram passeata do gênero fechar a movimentada av. Rio Branco, festejavam o final do 3 Encontro Nacional de Travestis e Liberados. Reunindo basicamente travestis -mas também heterossexuais e homossexuais que apóiam sua causa-, a passeata serviu para assinalar uma maior união entre a militância. Ao final de 40 minutos de caminhada, da Candelária à Cinelândia, os cerca de cem manifestantes ganharam o apoio de uns 50 integrantes de grupos adolescentes de punks anarquistas. Com cabelos coloridos e raspados, roupas rasgadas e sujas, muitas com tachinhas prateadas, os punks gritavam: "Pela vida e pela paz, preconceito nunca mais". Defensores do voto nulo consciente, os jovens participavam no Rio do "1º Encontro Nacional de Anarco-Punks". Souberam da passeata dos travestis e foram apoiar. Para o travesti Indianara, 24, o maior ganho do encontro foi reunir travestis, lésbicas e gays em defesa de uma causa comum: o respeito a seus direitos de cidadania. No encontro de três dias no Rio, os travestis conseguiram um avanço: a fundação de uma entidade nacional para defender seus direitos, a Rental (Rede Nacional de Travestis e Transexuais). Texto Anterior: Fuvest dificulta o acesso à 2ª fase do exame Próximo Texto: Brasil e França firmam acordo espacial Índice |
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