São Paulo, domingo, 18 de junho de 1995
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Diferentes 'categorias' comparecem ao evento

DA SUCURSAL DO RIO

O movimento homossexual cresceu em quantidade e em especificidade. Tanto que não dá mais para falar no singular: não existe um, mas vários movimentos homossexuais.
Acompanhando uma tendência internacional, as entidades brasileira vão, aos poucos, abandonando a palavra genérica ``homossexual" em troca de outras mais específicas.
Mesmo a palavra ``gay", antes uma espécie de guarda-chuva que abrigava todos os segmentos homo, perdeu seu caráter genérico. Hoje, ela designa apenas os homossexuais masculinos que não usam roupas femininas.
A especificidade gerou um aumento no tamanho nos nomes de algumas entidades e eventos: o antigo Encontro Brasileiro de Homossexuais virou Encontro Brasileiro de Gays e Lésbicas e, desde janeiro, Encontro Brasileiro de Gays, Lésbicas e Travestis.
Há ainda outras designações: transexuais, bissexuais, transformistas, michês.
O detalhe chega a tal ponto que gerou a criação de uma super-categoria: a dos ``homens que fazem sexo com homens".
A Folha selecionou, entre os participantes dos congressos de homossexuais que se realizam neste mês no Rio de Janeiro, representantes de um bom número dessas categorias (leia abaixo).

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