São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995 |
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Empresário leva trabalho para casa
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACEIÓ No primeiro dia de trabalho, PC levou fichas de acompanhamento judicial de três presos da penitenciária São Leonardo para analisar em casa.Os casos foram escolhidos por PC. Os três são relativos a presos que já cumpriram um sexto da pena, caso semelhante ao de PC, e não conseguiram mudar o regime da pena por falta de advogado. Como tem advogados, PC conseguiu, na semana passada, que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinasse a mudança no regime de sua pena. PC tem direito de ficar livre das 8h às 20h nos dias úteis. Precisa prestar serviços à comunidade definidos pela Justiça. Nos feriados e finais de semana, tem de se recolher ao quartel do Corpo de Bombeiros, onde está preso em sala especial com direito a frigobar, telefone celular, ar-condicionado e refeições com parentes e amigos. PC chegou às 9h para o trabalho na sede da Secretaria de Justiça de Alagoas. Vai dividir uma sala de 20 metros quadrados com mais quatro funcionários (uma nutricionista e três psicólogos) e o chefe, Cristiano Araújo Medeiros, 30. Legalmente, PC não precisaria comparecer à secretaria ontem. A Justiça ainda não oficializou a determinação ao secretário Ruben Quintela. ``Hoje ele chegou às 9h, mas, quando chegar a decisão do juiz à secretaria, terá de chegar às 8h e analisar 15 processos por dia, a mesma média de casos analisados pelos 30 estagiários que fazem esse trabalho de assistente judiciário", afirmou Medeiros. PC vai trabalhar também na penitenciária, onde estão arquivados os processos dos 380 detentos. Texto Anterior: PC diz que não repete 'loucura' de fugir Próximo Texto: Justiça nega palácio à família imperial Índice |
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