São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995 |
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Governo fecha maio com reservas de US$ 33,7 bi
ALBERTO FERNANDES
Este número foi calculado pelo conceito de liquidez internacional (que conta créditos a receber, além dos recursos imediatamente disponíveis). Por este mesmo conceito, as reservas em abril fecharam o mês em US$ 31,887 bilhões, com uma queda de US$ 1,8 bilhão em relação ao final de março. Foi a primeira vez que o BC divulgou as reservas com atraso de apenas 20 dias. Até então, o atraso mínimo era de dois meses por razões de ``segurança", segundo dizia o ex-presidente do BC, Pérsio Arida. Pelo conceito de caixa (somente o dinheiro imediatamente disponível), as reservas cambiais do país em maio estavam em US$ 31,6 bilhões, o que representa um aumento de US$ 1,6 bilhão em relação ao mês anterior. A queda de reservas em abril aconteceu em função dos pagamentos da dívida externa, que somaram US$ 1,6 bilhão, mais US$ 200 milhões em garantias. No mês de maio, US$ 1,8 bilhão foi recomprado pelo BB (Banco do Brasil), segundo a Folha apurou. ``O BC voltou a comprar dólares em maio porque voltou a existir oferta de moeda no mercado", disse Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC. A entrada líquida de capitais para Bolsas em maio, somada às entradas líquidas para outros tipos de investimento e para comércio externo, totalizou um resultado positivo para o mercado de câmbio de US$ 2,4 bilhões naquele mês. As entradas de capital estrangeiro nas Bolsas de Valores do país, no último mês de maio, superaram as saídas em US$ 1,138 bilhão. Este ingresso líquido é o maior desde janeiro de 94. ``O resultado mostra que a crise do México já foi superada", disse Lopes. Texto Anterior: VW anuncia novas fábricas em 2 semanas Próximo Texto: Boatos derrubam os índices das Bolsas Índice |
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