São Paulo, quarta-feira, 21 de junho de 1995 |
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Etevaldo inventa seu diário
MÔNICA RODRIGUES COSTA
A água de Zeta-7 é um líquido azul chamado ``doijulim", as nuvens são guarda-sóis e as plantas, os bichos ``giróias". Os extraterrestres são inteligentes, moram em cavernas e usam equipamentos eletrônicos. Depois de descrito esse mundo do personagem, uma tela de computador exibe a memória familiar de Etevaldo Artimanha de Sousa Zeta-7, que tem 231 anos e adora torta de ``vluntz". O garoto recebe um telegrama e parte em uma nave, no ano 2306, para visitar Nino e seus amigos no planeta Terra. O grande problema da viagem é que nada acontece, e Etevaldo precisa inventar coisas para escrever em seu diário. ``O Álbum do Nino" e o ``Diário de Bordo do Etevaldo" obedecem à mesma estrutura narrativa: apresentam os personagens -criando uma memória de vida para eles- e criam aventuras. São exemplos de como liberar os personagens, que viraram mitos da infância brasileira, para histórias das próprias crianças. (MRC) Texto Anterior: Nino brinca com a história Próximo Texto: Filósofo romeno Emile Cioran morre na França aos 84 anos Índice |
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