São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995 |
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Agende é ferido com machado
HEIDY VARGAS
Ramos, que trabalha há cinco anos na penitenciária e já acompanhou três rebeliões, disse que no momento da invasão a polícia foi arbitrária e que foi salvo por Deus. A seguir, trechos da entrevista. Folha - Onde você estava no momento da rebelião? Adilson Daniel Ramos - Estava nos corredores do pavilhão A. Folha - Os presos fizeram ameaças? Ramos -Durante toda a noite, eles gritavam que nós iríamos morrer. Folha - Quando você foi ferido? Ramos -Quando eles (policiais) invadiram. Os presos arrastaram o chefe dos agentes penitenciários, Luiz Claudio Giovanni, para uma cela e começaram a dar estiletadas em todo o corpo dele. Aí, levei uma machadada na cabeça. Fui salvo pelo próprio Luiz, que caiu entre mim e o presidiário. O preso correu e eu caí no chão. Eles (policiais) sabiam que os presos iriam nos matar. Achei arbitrária a entrada deles no pavilhão. Rezei muito. Texto Anterior: Secretário assume decisão Próximo Texto: Líderes do motim foram mortos Índice |
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