São Paulo, quinta-feira, 22 de junho de 1995 |
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'Blitz' fracassa e Grêmio se descontrola
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
A equipe, que tentava o bicampeonato da Copa do Brasil, precisava de uma vitória por 1 a 0. O time confiava na tradição de não perder jogos decisivos em casa -triunfara nas duas finais da Copa do Brasil que disputara no Olímpico, 89 e 94. Apesar da pressionar, a equipe gaúcha não conseguiu articular jogadas de perigo. Sua melhor chance foi no primeiro tempo, numa bola rebatida e chutada por Paulo Nunes. Ronaldo fez boa defesa. ``O Corinthians marcou bem, mas tivemos quatro oportunidades claras e não aproveitamos", lamentou o lateral paraguaio Arce. O Grêmio reclamou um pênalti em Paulo Nunes, não marcado pelo juiz. O meia penetrou na área corintiana pela direita e foi desequilibrado pelo lateral Silvinho. No segundo tempo, o técnico Luiz Felipe avançou ainda mais o Grêmio, retirando o volante Dinho para a entrada do meia Alexandre. Suspenso, o treinador dirigiu a equipe das arquibancadas. A alteração não surtiu efeito ofensivo. O Grêmio chegava à área corintiana ainda menos do que no primeiro tempo. A troca, sobretudo, enfraqueceu a defesa, criando brechas para o contra-ataque da equipe paulista. Duas vezes, o goleiro Danrlei teve de desarmar atacantes corintianos. Foi justamente em um contra-ataque que Marcelinho marcou. Depois do gol, o time gaúcho se desesperou. Seus jogadores passaram a cometer faltas duras. Aos 32min, Arílson acertou uma cotovelada em Célio Silva. Houve tumulto e invasão de campo. Paulo Nunes e Silvinho foram expulsos. Ao final, o Grêmio conseguiu algumas jogadas pelo alto com Jardel, o lance mais temido pelo Corinthians. As bolas pararam, porém, nas mãos de Ronaldo. ``Perdemos para uma grande equipe, que soube jogar futebol e está de parabéns", disse Jardel. Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: Marcelinho 'calibra' pé do gol Próximo Texto: Rivarola culpa os atacantes Índice |
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