São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995
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Militância justifica contratações

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O secretário de Governo do DF, Hélio Doyle, afirma que ``seria ridículo que pessoas com tempo de militância e reconhecida qualificação deixassem de assumir cargos de confiança pelo fato de serem parentes de alguém".
Doyle disse que sua mulher foi inicialmente indicada para presidir a Idhab. ``Achamos conveniente que não aceitasse. Mas ela acabou como assessora". O secretário de governo afirma que também sugeriu à filha, Cristiana, que não aceitasse o cargo de chefe de seção na Fundação Hospitalar.
Doyle afirmou que o governador não queria nomear o primo Luciano para o Gabinete Militar. ``Isso poderia ser explorado. Mas o Chefe da Casa Militar nomeou. Quando soube (pela imprensa), o governador determinou a exoneração".
Wasny de Roure enviou carta à Folha, na qual cita os currículos de seus parentes e diz que a mulher foi nomeada ``por indicação de seus pares em votação direta".
Pedro Celso afirma que seu cunhado Mauro Pinheiro é militante do PT e funcionário antigo do GDF. Disse que a mulher e a cunhada foram indicadas pelas colegas.
O senador Lauro Campos afirma que não indicou o filho para ninguém. ``Ele foi nomeado por méritos próprios. Não fui consultado".
O deputado Chico Vigilante afirma que não deu emprego para o irmão, embora ele tivesse ficado quatro anos desempregado. ``Ele é um militante do partido".
Amauri Barroas da Silva disse que é fundador do PT que a sua nomeação não foi fruto de nepotismo. ``Tenho trajetória política própria no partido".

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