São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995
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Presidente do STF defende sede luxuosa

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O novo presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Romildo Bueno de Souza, defendeu ontem a construção da nova sede do órgão, no valor de US$ 170 milhões, ao tomar posse no cargo.
O contrato da obra foi denunciado pelo deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) à Comissão de Orçamento da Câmara, em 94, por suspeitas de superfaturamento. Ele pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) uma auditoria.
A cerimônia de posse marcou a inauguração da nova sede. O empossado e o presidente anterior William Patterson disseram que a imprensa vem agindo de forma emocional ao classificar a sede como uma obra gigantesca.
Para Romildo Bueno de Souza, a nova sede oferece ``amplo espaço e excelentes acomodações". As cadeiras giratórias dos ministros custaram R$ 1.700 cada. Segundo a revista do STJ, o custo da obra foi de US$ 1.272,69 por metro quadrado.
O valor foi considerado superfaturado por Giovanni Queiroz. ``É o custo do metro quadrado em Tóquio e Nova York", disse ele.

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