São Paulo, sábado, 24 de junho de 1995![]() |
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Pioneira atendeu 120 usuários
AURELIANO BIANCARELLI
O projeto é coordenado pelo Cetad (Centro de Estudos e Terapia de Abuso de Drogas), ligado à Universidade Federal da Bahia e apoiado pelo governo do Estado. Há dois anos o Cetad vem tentando se aproximar dos usuários de drogas injetáveis, o grupo mais arredio e difícil de ser contactado entre os dependentes. Tarcísio Matos de Andrade, coordenador do programa, diz que a troca de seringas é apenas um item dentro de um conjunto de ações preventivas. Por isso prefere não revelar quantas seringas já foram distribuídas. ``O importante é que dois anos atrás não tínhamos contato com nenhum dependente de drogas injetáveis e hoje 120 já nos procuraram", diz. Segundo ele, a maioria vem em busca de informações e não se nega a procurar os serviços de saúde. ``Muitos vêm dizer que estão reduzindo a prática ou usando drogas mais leves. A maioria tem trabalho fixo e responde favoravelmente quando tem oportunidade. Não é verdade que sejam irrecuperáveis." (AB) Texto Anterior: Promotor critica programa Próximo Texto: Justiça impediu início do programa Índice |
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