São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 1995 |
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Porta-voz diz ignorar propostas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA No fim da tarde, o porta-voz da Presidência, Sérgio Amaral, disse que o Palácio do Planalto desconhece as afirmações da equipe econômica de que é preciso reduzir o número de atendimentos nos hospitais e cobrar pelo serviço.``Não houve qualquer menção do presidente quanto à restrição no atendimento. O que existe é uma boa disposição da equipe econômica em encontrar recursos", disse Amaral. Segundo ele, a maior dificuldade é buscar fórmulas que garantam recursos extras a curto prazo. ``Possivelmente, a reforma tributária estabelecerá, de forma duradoura, as fontes desses recursos", disse Amaral, reafirmando que não há qualquer má vontade da equipe econômica com a área de saúde. Hoje à tarde, Jatene, governadores e secretários de Saúde de pelo menos 12 Estados se reúnem com FHC. Encontro Jatene esteve ontem com FHC para discutir as alternativas de recursos para a saúde. Nenhuma decisão concreta foi tomada. Jatene pediu o reajuste em 40% das tabelas dos serviços do SUS (Sistema Único de Saúde) -isso custaria aproximadamente R$ 1 bilhão até o fim do ano. Texto Anterior: Equipe econômica quer cobrar por saúde Próximo Texto: Ministro dá até murro na mesa Índice |
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