São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995 |
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São Paulo não entrou em campo, diz Telê
HUMBERTO SACCOMANDI
O treinador estava irritado com a atuação de sua equipe. ``O time não foi instruído para ficar na defesa, mas passou o tempo todo se defendendo", disse Telê. Para o zagueiro Válber, que reestreou ontem na equipe, a apatia dos jogadores de ataque foi o principal problema do São Paulo. ``A bola não parava na frente. Nós lançávamos e a defesa do Palmeiras imediatamente rebatia", disse Válber. Telê percebeu a apatia e acabou substituindo seus três homens de frente, Palhinha, Caio e Aílton, durante a partida. ``Se o time não estiver motivado num jogo decisivo, quando é que vai estar?", disse o treinador. Válber ressaltou, por exemplo, que a defesa do Palmeiras conseguia dominar as bolas sem dificuldade, sem que os atacantes são-paulinos dessem combate. ``Eles saíam jogando com tranquilidade. Podiam armar as jogadas com mais facilidade", disse. Para o zagueiro, a falta de movimentação dos atacantes também dificultava a saída de bola do São Paulo. ``Eles não se deslocavam para receber", afirmou. O atacante Caio concorda que o ataque não esteve bem. ``O primeiro tempo foi quase um massacre", afirmou. Segundo ele, os jogadores de frente ficaram isolados e eram facilmente desarmados pela compacta marcação palmeirense. ``No segundo tempo, conseguimos reter mais a bola e equilibramos um pouco", afirmou Alemão. Telê elogiou o sistema defensivo. ``Felizmente a defesa atuou bem e garantiu o empate, já que não tivemos ataque", disse. Para a próxima partida contra o Mogi Mirim, o São Paulo terá de volta o atacante Bentinho, que não jogou ontem por estar suspenso. Texto Anterior: Faltou gol, diz Antônio Carlos Próximo Texto: Torcedores pagam e são barrados Índice |
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