São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995
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Dunga vira guru dos colegas

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A RIVERA

O capitão da seleção brasileira, Carlos Caetano Bledorn Verri, o Dunga, 31, transformou-se no guru autonomeado da equipe.
No tempo livre que os brasileiros têm -e, com o frio e a chuva, quase todo o tempo tem sido livre-, Dunga logo começa a fazer o seu trabalho doutrinário.
O jogador criou frases que admira e repete para os colegas. ``Não tem preço jogar na seleção. Aqui ninguém pode ter ciúme ou individualismo", diz.
Também repete frases que ouve de Evandro Motta, engenheiro mecânico, que dá cursos de mentalização positiva para a seleção.
``Os vencedores comemoram, os perdedores justificam", repete Dunga, citando Motta.
``Quem passa pela seleção deve deixar saudades e não ficar com saudades. Deve lembrar disso como algo positivo e não ficar se lamentando."
Aos poucos, o jogador conquista a unanimidade. Até o temperamental Edmundo elogia: ``O Dunga é muito experiente e é bonito o que ele e os outros mais antigos passam para nós". (FR e MM)

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