São Paulo, segunda-feira, 3 de julho de 1995
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Boituva reúne pára-quedistas de todo país

CÉLIA ALMUDENA
DA REPORTAGEM LOCAL

Pára-quedas, paraglider ou asa-delta. São várias as possibilidades de voar, sem ser de avião. Também é possível ``viajar" pilotando um aeromodelo.
Mas nunca chegue nos picos de vôo dizendo que alguém vai pular. Vai ser uma tremenda gafe. Na verdade, apesar de para os ``mortais" que apenas andam, não ter muita diferença, esses malucos aéreos saltam.
Além de aprender a saltar de pára-quedas, paraglider ou praticar vôo livre, você também pode assistir o Campeonato Brasileiro de Pára-quedismo (veja arte ao lado), em Boituva, para pegar o gostinho desses esportes aéreos.
Esse campeonato será disputado em quatro modalidades diferentes. A primeira é a formação em queda livre (Fql) 4 estreantes: quatro atletas devem formar uma figura geométrica no ar, antes da abertura do pára-quedas.
Também haverá provas de Fql 4 sênior e Fql 8 (oito pára-quedistas). Mas uma das disputas mais interessantes vai ser a chamada estrela de velocidade de 6. Nessa prova seis pára-quedistas devem formar uma estrela no menor espaço de tempo possível.
Além das ``provas oficiais", os organizadores do Campeonato Brasileiro pretendem quebrar o recorde brasileiro de queda livre. Para tanto, eles querem reunir entre 30 a 40 pára-quedistas em um mesmo salto.
Outra forma de descobrir se você realmente quer aprender a saltar de pára-quedas é dando um salto duplo. Durante o campeonato, procure o Nílson ``Galinha", o diretor da prova.
Por R$ 180 você pode dar um salto duplo com ele, partindo de 12 mil pés de altura -cerca de 3,6 mil metros ou o equivalente a quase dez vezes a altura do Empire State Building.
Esse preço inclui o uso de todo o equipamento, o custo do avião e também uma fita de vídeo -que registra toda a preparação em terra, com o ``ensaio" e o salto em si.
(CA)

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