São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Até técnico espera fracasso Seleção tenta pelo menos `apagar' os vexames recentes MARCELO DAMATO
Com maus resultados em amistosos, como uma derrota em casa para o Paraguai, a seleção recebe críticas de todos os lados. Sem equipe titular definida, o grupo ainda tem a missão de superar fatos vergonhosos da história recente do futebol do país. Em 1989, num jogo decisivo das eliminatórias da Copa de 90, contra o Brasil, o goleiro Rojas, ajudado por colegas, encenou ter sido atingido por um rojão disparado da torcida. Por causa disso, o Chile perdeu aquele jogo e foi banido pela Fifa também das eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. No início deste ano, jogadores juniores do Chile aceitaram suborno de uma máfia de apostas da Tailândia. Atuaram propositadamente mal em partida do Campeonato Mundial, no Qatar, há três meses. Quatro atletas foram punidos pela federação chilena, todos com penas brandas. Mais: a esperança chilena para a Copa América de 95, o atacante Iván Zamorano, do Real Madrid, da Espanha, recusou sua convocação no final de junho. Para piorar as coisas, Askargorta convocou Rodrigo Barrea, que é reserva no Universidad Católica, e deixou de fora Montecinos, o quarto artilheiro do Campeonato Colombiano, atuando pelo campeão Junior Barranquilla. Nessa situação, as esperanças ofensivas se concentram no são-paulino José Luís Sierra, a quem Askargorta gostaria de não ter chamado, e no atacante Marcelo Salas. Ao seu lado, na frente, volta o veterano Ivo Basay, que enfrentou o Brasil em 89. (MD) Texto Anterior: Atacante Otero admite pressão dos torcedores Próximo Texto: Atacante Salas herda a vaga de Iván Zamorano Índice |
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