São Paulo, quarta-feira, 5 de julho de 1995 |
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Time procura evitar fiasco Equipe perde a sua maior estrela às vésperas do torneio MARCELO DAMATO
Os bons resultados da fase de preparação não convenceram os que acham que o time nem sequer se classificará para as quartas-de-final. Na preparação, o Peru obteve duas goleadas (6 x 0 no Chile e 4 x 1 na Bolívia) e duas derrotas apertadas (1 a 0), fora de casa, para Argentina e Uruguai. Os peruanos não sonham com a volta aos anos 70, quando foram à Copa do Mundo (1970) e venceram a Copa América (1975). Mas a geração atual é considerada razoável. A polêmica gira em torno do técnico Miguel Company. Ele tentou melhorar a equipe com soluções criativas. Escolheu como preparador físico um profissional do basquete, o que gerou críticas. Poucos dias antes da estréia na Copa América -está no Grupo B, com o Brasil-, contra a Colômbia, o Peru não tem time. Para tentar evitar o fracasso, Company chamou, há menos de um mês, três jogadores que atuam no exterior. O principal, o meio-campista Del Solar, ameaçou não viajar. Só aceitou a convocação com a certeza de que seria titular e de que jogaria com liberdade em campo. Além disso, Company passou a testar novos esquemas táticos, na esperança de que seu bloquinho criasse uma solução para o time. O problema é que as variantes giravam em torno da dupla de ataque Maestri e Ramírez, desfeita com a contusão do primeiro. Sem ter mais a quem recorrer, Company culpa a safra de atletas. ``Todo domingo, eu vejo jogos do Campeonato Peruano na esperança de encontrar alguém para a equipe. Mas não vejo ninguém", lamenta. (MD) Texto Anterior: BRASIL VAI AO ATAQUE Próximo Texto: Irmãos Soto compõem defesa dos peruanos Índice |
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