São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995
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muitos vão "de turma" e alguns levam os pais

CRISTINA ZAHAR

A estudante Patricia Ribeiro, 17, é frequentadora fixa da Overnight. Ela mora com os pais em Vila Formosa, zona leste, e trabalha em uma loja de surfe do shopping Penha. Quando sai para dançar, normalmente em turma, o destino é sempre a discoteca. "É diversão boa e barata", diz. O meio de transporte é o ônibus. "Por isso a gente fica até as 5h".
Lutador de boxe amador, Sergio Cardoso, 21, é outro freguês da Overnight. Atualmente, mora no alojamento do São Paulo Futebol Clube, mas sua família é de São Miguel Paulista, também na zona leste. Ele diz que o clima na discoteca é "superdescontraído" e que há gente de todas as zonas da cidade.
Raquel Aparecida, 15, estudante, frequenta a Toco há quatro anos. Mora no bairro do Belém (zona leste) e pega o metrô toda sexta, sábado e domingo, para dançar. "O canal é vir em grupo de 15 ou 20 pessoas. É ótimo para paquerar", diz.
O que mais a atrai é o som. "Aqui tem gente decente e o som é da hora". Adora underground e jungle. Aos sábados, leva o pai, 37, e a mãe, 36, para dançar com ela. Uniforme: jeans, tênis e camisetão folgado.
Outro assíduo -e fiel- frequentador da Toco é o estudante Alex Silva Assunção, 17. Também vai dançar "de turma" e não se importa de sair de Aricanduva para a Vila Matilde. Seu gosto vai de rap a Roberto Carlos, passando por Johnny Rivers.

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