São Paulo, domingo, 9 de julho de 1995 |
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Brandy Hero Puch vai bem no trânsito urbano
JOTA SANTANA
Normalmente, esse tipo de moto tem variação automática de velocidade, eliminando embreagem e câmbio. O controle é feito apenas com o acelerador. Com o auxílio do câmbio, é possível aproveitar melhor a força do motor em situações que exijam mais torque do que velocidade. O câmbio da Hero Puch é acionado manualmente por um comando situado na manete esquerda e tem funcionamento semelhante ao das antigas Vespa e Lambreta. Seu pequeno motor tem força e elasticidade suficientes para alcançar e manter velocidade compatível com o fluxo de trânsito até em ruas e avenidas movimentadas. Ela tem desempenho satisfatório mesmo levando garupa. Nessas condições, os dois amortecedores hidráulicos da suspensão traseira são usados em toda a sua capacidade de absorção de impactos. Apesar disso, a estabilidade da moto não sofre alteração. Apenas os buracos e depressões do piso passam a ser mais sentidos. Seu consumo de combustível é baixíssimo. Para rodar os 100 km da avaliação, usou menos de dois litros de gasolina -a mistura com óleo dois tempos é feita no tanque. Seus comandos são simples e eficientes. No painel, há apenas velocímetro e a ignição. Todo seu conjunto de transmissão é protegido por uma carenagem fechada e a corrente tem lubrificação automática. Parece estranho, mas funciona. A falta do espelho retrovisor direito é bastante sentida na hora de fazer conversões ou manobras no meio do trânsito. A haste do espelho esquerdo deveria ser maior. Mesmo sem partida elétrica, não dá trabalho na hora de funcionar. Bateu, pegou. A Hero Puch não é recomendada para trânsito em rodovias. Falta potência. ONDE ENCONTRAR Stavale Motors, tel. (011) 814-4333. Texto Anterior: Garota sonha com BMW M3 Índice |
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