São Paulo, segunda-feira, 10 de julho de 1995
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China permite visita a ativista dos EUA

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Nicholas Burns, afirmou ontem que o governo chinês finalmente permitiu que um diplomata dos EUA veja o ativista norte-americano Harry Wu, hoje, na cidade de Wuhan. Wu, 58, ativista de direitos humanos de origem chinesa, foi detido no dia 19 de junho, quando tentava entrar no Casaquistão a partir da China. Ele é acusado de espionagem. Segundo acordo consular internacional, Pequim deveria ter notificado Washington da localização exata de Wu e permitido visitas de diplomatas desde 28 de junho. Anteontem, a China anunciou oficialmente a prisão de Wu.
A organização "Direitos Humanos na China, de Nova York, apelou ao governo chinês para que não use Wu como instrumento de negociação em suas relações com os EUA.
O Congresso dos EUA aprovou resolução solicitando que a China liberte imediatamente Wu. Os parlamentares pediram que o presidente Bill Clinton use todos os meios diplomáticos à disposição.

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