São Paulo, terça-feira, 11 de julho de 1995 |
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Dorothea condiciona reajustes
DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A ministra Dorothea Werneck (Indústria, Comércio e Turismo) disse ontem que o governo estuda aumentos de tarifas públicas ``em casos muito especiais e muito específicos".``O trabalho está sendo extremanente cuidadoso", disse, durante coletiva em São Paulo. Dorothea explicou que o reajuste de tarifas não levará em conta somente os índices da inflação. ``Não vamos decidir aumentos em cima de índice, mas em cima de custos e de ganhos de produtividade." Em Brasília, o ministro Sérgio Motta (Comunicações) disse que não haverá reajustes de tarifas postais até o final do ano. ``É uma decisão de todos os ministros que trabalham com tarifas de que não haverá nenhum aumento neste ano." Motta revelou, porém, que o governo estuda o fim dos ``subsídios cruzados". Com os subsídios cruzados, o governo compensa as baixas receitas de determinados serviços com a tarifação elevada de outros. Na prática, o fim dos subsídios poderia causar alguns aumentos de tarifa, como as ligações telefônicas locais. O presidente da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), Henrique Hargreaves, afirmou que a empresa vem operando com prejuízos. ``Estamos cobrando as menores tarifas do mundo." Para equilibrar as contas, Hargreaves pretende renegociar os contratos de prestação de serviços. Além do INSS, devem ser chamados a renegociar preços os jogos ``Papa-Tudo" e ``Tele-Sena". Texto Anterior: Reajuste de tarifa deve ser escalonado Próximo Texto: Dieese critica novos aumentos Índice |
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