São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 1995
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BB deve explicar falta de concorrência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O procurador da República Franklin Rodrigues da Costa pediu ontem ao Banco do Brasil explicações sobre o contrato feito com a DBM - Drake Beam Morin.
A empresa, contratada sem concorrência pública, vai receber R$ 2 milhões para dar consultoria ao plano de demissões voluntárias que o BB quer implementar.
O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas) vai oferecer treinamento aos 15 mil funcionários que serão desligados do BB para que abram seus próprios negócios e criar um fundo para avalizar empréstimos.
Convênio neste sentido foi assinado ontem pelos presidentes do BB, Paulo César Ximenes, e do Sebrae, Afif Domingos.
As demissões podem começar já na próxima semana. Dos 107 mil funcionários do banco, 55 mil podem aderir ao programa.
O BB confirmou que houve uma tentativa e dois suicídios de funcionários após o início do programa.

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