São Paulo, quinta-feira, 13 de julho de 1995 |
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Índices das Bolsas e dólar registram alta
RODNEY VERGILI
O índice da Bolsa paulista acusou alta de 3,52%. Os papéis de estatais (Telebrás, Petrobrás e Eletrobrás) acusaram fortes altas, pois há expectativa de que as empresas aumentarão a rentabilidade com o reajuste das tarifas públicas. A maior alta foi Banespa PN (23,7%). Há quem acredite que em breve haverá retirada da intervenção do BC (Banco Central) no Banespa. O BC está reduzindo gradualmente os juros. Na segunda-feira, a taxa do over estava em 5,65% em 30 dias úteis. O BC reduziu a taxa para 5,64% ao mês na terça-feira e para 5,63% ontem, demonstrando que esse é o patamar dos juros. O Bank of Japan reduziu a taxa de desconto para apenas 0,75% ao ano, acompanhando o movimento baixista nos juros iniciado pelo Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) na semana passada. Há expectativa de que na reunião de hoje do Bundesbank (banco central da Alemanha) ocorra também uma redução nos juros. Isso tornaria o mercado alemão bastante atraente para a colocação de papéis de empresas brasileiras. As Bolsas sobem no exterior e os índices do mercado acionário brasileiro acompanham. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York bateu recorde histórico ontem com 4.727,29 pontos. O Banco Central realizou leilões no mercado do dólar flutuante (R$ 0,9235) e no comercial (R$ 0,924), segurando as cotações. Os fluxos de entrada de dinheiro externo estão superando as saídas este mês. JUROS Curto prazo Os cinco maiores fundões renderam, em média, 0,148%. Segundo a Andima, a taxa do over ficou, em média, em 5,63% para dias úteis, projetando rendimento de 4,02% no mês. No mercado de Certificados de Depósito Interbancário (CDIs), as taxas de juros ficaram, em média, a 5,66% ao mês, com rendimento de 4,04% no mês. As cadernetas que vencem hoje rendem 3,4418%. CDBs prefixados de 30 dias negociados ontem: entre 36% e 61,30% ao ano. CDBs pós-fixados para 153 dias entre 15,5% e 16,5% ao ano mais TR. Empréstimos Empréstimos por um dia (``hot money") contratados ontem: a taxa média foi de 6,51% ao mês, projetando rentabilidade de 4,65% no mês. Para 30 dias (capital de giro): entre 63,1% e 131% ao ano. No exterior Prime rate: 8,75% ao ano. Libor: 5,65% ao ano AÇÕES Bolsas São Paulo: alta de 3,52%, fechando com 40.264 pontos e volume financeiro de R$ 248,9 milhões. Rio: valorização de 2,1%, encerrando a 18.468 pontos e movimentando R$ 25,6 milhões. Bolsas no exterior O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou com recorde de 4.727,29 pontos. Em Londres, o índice Financial Times fechou com 2.582,90 pontos. Em Tóquio, o índice Nikkei fechou com 16.605,74 pontos ontem. DÓLAR E OURO Dólar comercial (exportações e importações): R$ 0,923 (compra) e R$ 0,925 (venda). Segundo o Banco Central, no dia anterior, o dólar comercial foi negociado, em média, por R$ 0,923 (compra) e por R$ 0,925 (venda). ``Black": R$ 0,910 (compra) e R$ 0,920 (venda). ``Black" cabo: R$ 0,920 (compra) e R$ 0,925 (venda). Dólar-turismo: R$ 0,905 (compra) e R$ 0,930 (venda), segundo o Banco do Brasil. Ouro: alta de 0,44%, fechando a R$ 11,45 o grama na BM&F. Câmbio contratado O saldo de fechamento de câmbio comercial (exportação menos importação) acumulado no mês até o dia 11 de julho foi positivo em US$ 1,03 bilhão. As entradas financeiras foram maiores que as saídas de dólares em US$ 373,66 milhões. O saldo total está positivo em US$ 1,40 bilhão. No exterior Segundo a ``UPI", em Londres, a libra foi cotada a 1,5918 dólar. Em Frankfurt, o dólar foi cotado a 1,4035 marco alemão. Em Tóquio, o dólar foi cotado a 87,44 ienes. FUTUROS No mercado de DI (Depósito Interfinanceiro) da BM&F, a projeção de juros para julho fechou a 4,02% no mês e para agosto a 3,98% no mês. No mercado futuro do índice Bovespa, a cotação para agosto ficou a 41.100 pontos. No mercado futuro de dólar, a moeda norte-americana para julho fechou a R$ 0,937 e a R$ 0,957 para agosto. Texto Anterior: Indústria tem o pior desempenho do Real Próximo Texto: O VAIVÉM DAS COMMODITIES Índice |
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