São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995
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Valor da indenização é contestado

MÔNICA SANTANNA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

A assessoria jurídica do banco Bamerindus contestou, no processo, o valor da indenização pedida pela família Coelho.
``O banco impugna a estimativa do valor da condenação", afirma um trecho do parecer assinado por dois consultores jurídicos. A assinatura não é legível.
A assessoria apresentou quatro valores para contestar os R$ 21,5 milhões reivindicados pela família Coelho, baseada numa estimativa feita pelo contador Moysés Antônio Bortolotto.
Os valores são, segundo os advogados do Bamerindus, R$ 3.248.869,83 (com base na variação das extintas ORTN e OTN, IPC e INPC); R$ 3.310.287,16 (com base na variação das extintas ORTN e OTN, IPC, INPC e IPC-r); R$ 5.583.869,60 (com base na variação da extinta ORTN, IPC e INPC) e R$ 6.593.315,25 (com base no INPC).
``As quatro estimativas, tomando vários índices, demonstram analiticamente que o valor apontado é absurdo", diz o parecer encaminhado à Justiça no dia 23 de junho.
Além de contestar a indenização, os advogados afirmam que o Bamerindus não foi intimado a acompanhar a avaliação dos 33 imóveis penhorados.
O diretor jurídico do Bamerindus, João Vieira, foi procurado, mas sua assessoria informou que ele está em férias.

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