São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995
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Policiais ficariam em área especial

DA REPORTAGEM LOCAL

O presídio para onde os policiais civis presos deveriam ser transferidos era o COC (Centro de Observação Criminológica). Eles deveriam ocupar um dos três pavilhões do COC.
A ordem para a transferência dos policiais encarcerados do Presídio Especial da Polícia Civil para o COC havia sido dada anteontem pelo corregedor-geral do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), desembargador Antônio Carlos Alves Braga.
Um dos pavilhões do COC é ocupado por matadores e membros de grupos de extermínio. Um outro pavilhão é ocupado por presos que cometeram todo tipo de crime.
Os policiais civis deveriam ficar em um pavilhão separado dos demais prédios, junto com funcionários públicos, um ex-juiz, ex-policiais. Era nesse pavilhão que estava o ex-diretor da Casa de Detenção Amador Bueno de Paula.
Ao se recusarem a ir para o COC, os policiais civis presos no Presídio da Polícia Civil alegaram que que seriam vítimas de represálias de presos comuns que estão nessa penitenciária.
A advogada do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil, Elina Rásia, afirmou que os policiais civis que foram ao presídio não tentaram impedir a transferência dos presos.

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