São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995
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FHC nega reajuste de tarifa; nafta sobe

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente Fernando Henrique Cardoso negou ontem, pela terceira vez, a possibilidade de aumento das tarifas públicas.
``Não, isso é onda", disse à imprensa, após a cerimônia de lançamento do cartão de crédito Brasil Verde, realizado pela manhã no Palácio do Planalto.
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, anunciou ontem em São Paulo o aumento do preço da nafta.
Matéria-prima da indústria petroquímica e utilizada em um último estágio na fabricação da plásticos e embalagens, a nafta será reajustada em 16,6%.
Por causa de um acordo entre a Petrobrás e a Associação Brasileira da Indústria Petroquímica, o preço da nafta estava congelado em U$ 143 a tonelada desde 1993.
No entanto, as empresas que têm a nafta como matéria-prima estavam aumentando seus preços.
FHC foi perguntado se o reajuste no preço dos combustíveis ocorreria em setembro, tendo em vista as alegações da Petrobrás, o presidente foi enfático.
``Eu já desmenti, o ministro da Fazenda (Pedro Malan) já desmentiu, mas a imprensa insiste que sim. Acho que a imprensa já assumiu o poder no Brasil", afirmou.
Na sua estada em Buenos Aires, antes de embarcar de volta para o Brasil, no domingo, o presidente havia admitido a possibilidade de ajustes localizados, ``aqui e ali".
Ao desembarcar em Brasília, sua assessoria de imprensa negou a possibilidade de um ``tarifaço" -aumento generalizado de tarifas.

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