São Paulo, sexta-feira, 14 de julho de 1995
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França privatiza a Renault

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Renault, emblema francês do capitalismo de Estado, vai se converter em empresa privada.
Depois de uma abertura parcial ao capital privado durante o quarto trimestre do ano passado, o recém-empossado governo francês -que está acelerando as privatizações- resolveu vender a mais importante empresa automotriz do país.
O calendário da operação e sua amplitude exata ainda não foram anunciados, mas estima-se que a venda das ações que continuam em poder do Estado (51%) vai trazer bilhões de dólares aos cofres públicos.
Em agosto de 1994, o governo do então primeiro-ministro Edouard Balladur, temendo problemas sindicais, havia renunciado à privatização total da empresa. Decidiu-se, na época, vender apenas uma parte minoritária das ações, ficando o Estado com 51%. A operação, da qual participaram 1,1 milhão de acionistas, arrecadou US$ 1,6 bilhão.
Segundo o presidente da Renault, Louis Schweiter, hoje a empresa está pronta para uma privatização total. `` A privatização é a evolução natural da estratégia seguida pela empresa". Com 120 mil empregados, a Renault é a maior fabricante de carros da França e quarta da Europa.

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