São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995
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Testemunha e prova técnica esclareceram casos

DA REPORTAGEM LOCAL

A existência de provas técnicas -como armas, balas e impressões digitais- é fundamental para o esclarecimento de um assassinato. ``Com menos provas objetivas, cresce a importância das testemunhas", diz o delegado Jurandir Correia de Sant'Anna.
O depoimento de uma testemunha foi decisivo para a solução da chacina de três pessoas na Casa Verde (zona norte de SP), em 20 de janeiro.
Segundo o delegado Edélcio Vieira, 40, da equipe B-Leste de Homicídios, um sobrevivente, R.V.L., reconheceu um dos acusados, o PM Eudes Aparecido Menezes, do 18º Batalhão da PM.
``A testemunha disse que outro autor tinha levado um tiro. Soubemos que o PM Jairo Ramos dos Santos, também do 18º BPM, entrou baleado no HC, uma hora após a chacina." Os dois estão no presídio militar Romão Gomes.
Provas técnicas incriminaram os dois acusados pela morte de cinco pessoas no dia 15 de fevereiro, na Vila Brasilândia (zona norte).
Segundo o delegado Luis Roberto Faria Hellmeister, 37, da equipe A-Leste, a polícia chegou primeiro ao dono do carro utilizado no crime, o soldado Gilberto Marques Berg, do 18º BPM.
Outro acusado, o soldado Geraldo Rodrigues, também do 18º BPM, foi preso depois que o exame de balística feito em sua arma e nas balas achadas no local deu positivo. Berg e Rodrigues também estão no Romão Gomes.
Na semana passada, graças ao depoimento de testemunhas, a polícia prendeu 3 dos 6 acusados da chacina de três pessoas no Morumbi, em 24 de junho. Ezequiel dos Santos, 27, Flávio Machado, 19, e P.S.M., 17, confessaram.

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