São Paulo, sábado, 15 de julho de 1995 |
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Torcida é `vitamina' de Bernardo
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
(JCA) Folha - O Corinthians é favorito para chegar à final do Paulista? Bernardo - É difícil falar em favoritismo. A Portuguesa foi bem contra a gente no jogo anterior. Com certeza, o Corinthians não vai ter moleza. Folha - Qual o segredo para vencer? Bernardo - A torcida pesa muito. O Corinthians é movido à paixão. Quando os torcedores começam a gritar, a gente se empolga e o time melhora. A torcida é nossa vitamina. Folha - Como ex-jogador do São Paulo, qual a comparação possível entre seu ex-clube e o atual? Bernardo - O grupo do Corinthians é parecido com o do São Paulo da minha época. A semelhança é a união dos jogadores. O São Paulo, entre 87 e 91, tinha um grupo unido, o que hoje não acontece mais. Mas há diferenças. O São Paulo é mais organizado. Lá a pressão é menor. No Corinthians, é mais difícil assimilar uma derrota. Folha - E os cartões? Você é considerado o jogador mais indisciplinado do Paulista. Bernardo - Depende do critério usado. Eu nunca machuquei ninguém. A questão dos cartões é relativa, porque não depende só dos jogadores, depende também da interpretação do juiz. No jogo anterior, contra a Portuguesa, a arbitragem abusou dos cartões. Já na Copa do Brasil, tivemos juízes menos rigorosos. É o que digo: os cartões dependem muito da interpretação de quem apita o jogo. Texto Anterior: Clima de final estimula Corinthians Próximo Texto: Portuguesa luta contra o `jejum' Índice |
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