São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995 |
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Comboio de agricultores chega a 157 caminhões BRUNO BLECHER BRUNO BLECHER; PAULO FERRAZ
Na próxima quarta-feira, às 9h, a caravana do sul, que partiu dia 12 de Uruguaiana (RS), deverá encontrar-se com os comboios que saíram do Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Piauí, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF). ``Vamos parar os caminhões, tratores e colheitadeiras em frente ao Ministério da Agricultura e seguir todos juntos para o Palácio do Planalto", disse ontem, em Brasília, Mário Bertoni, um dos coordenadores nacionais do movimento ``Não Posso Plantar". No início da noite de sábado, a caravana do sul alcançou a fronteira dos Estados do Paraná São Paulo com 88 caminhões, segundo a contagem da Folha. Acompanhavam a caravana mais cinco automóveis e um ônibus. Segundo os organizadores, naquele momento o número de caminhões chegava a 150. No trajeto entre Pitanga e Londrina (PR), o comboio errou o caminho e atrasou sua chegada a Assis (460 km a oeste de São Paulo). Ao contrário do que ocorreu no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, a Polícia Rodoviária do Paraná praticamente ignorou a passagem da caravana pelo Estado. Em Assis (SP), a caravana foi recebida com queima de fogos no sábado. Na manhã de ontem, a marcha seguiu rumo a São José do Rio Preto, recebendo a adesão de mais 34 caminhões do Vale do Paranapanema e Sorocaba. Com 122 caminhões, o comboio chegou na tarde de ontem a São José do Rio Preto (451 km a noroeste de São Paulo). Lá, outros 35 caminhões, das regiões de Dracena e Alta Araraquarense, juntaram-se à caravana, totalizando 157 caminhões, seguindo para Guaíra (470 km ao norte de São Paulo). Texto Anterior: Crise prejudica o comércio no RS Próximo Texto: Infra-estrutura dá para 30 dias Índice |
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