São Paulo, segunda-feira, 17 de julho de 1995
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"São quadros do partido"

LUCIO VAZ
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governador Cristovam Buarque afirma que não há um grande número de dirigentes sindicais no seu governo. ``Em 5.000 cargos, temos 50 sindicalistas. Não é muito".
Ele defende a contratação dos dirigentes sindicais escolhidos para cargos de confiança do seu governo: ``O partido é dos trabalhadores. São os quadros com os quais eu conto".
Na opinião do governador do Distrito Federal, ``seria preocupante politicamente se houvesse muitos empresários no meu governo". O próprio Buarque pergunta: ``Vocês vão fazer uma matéria sobre governos que contratam empresários?"
Na sua avaliação, os sindicalistas que atuam no governo têm demonstrado competência. ``A população pode comprovar."
Ele defende o direito de utilizar dirigentes sindicais: ``Se não pudesse, então não faríamos eleições. Faríamos concurso público".
Buarque acrescenta que os critérios para as contratações são bem definidos: honestidade, sintonia com o programa de governo e competência administrativa.
O governador vê preconceito quando alguém duvida da capacidade administrativa dos trabalhadores.
Buarque reconheceu que é elevado o salário de diretor do Banco de Brasília: ``Acho que é alto o salário de toda a diretoria. Estamos trabalhando nisso".

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