São Paulo, terça-feira, 18 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Menem diz que é 'o dia mais triste'
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS O presidente da Argentina, Carlos Menem, disse ontem que o dia da morte de Juan Manuel Fangio se tornou ``a data mais triste para o país."Para Menem, o ex-piloto ``foi um dos homens mais extraordinários do esportes argentino e mundial." O britânico Stirling Moss, vice-campeão mundial de F-1 em 1955, 1956 e 1957, declarou em Londres que Fangio foi ``um artista do volante". Já o italiano Luca di Montezemolo, presidente da Ferrari, afirmou que o argentino, além de um grande campeão, era dotado de uma concepção de estratégia para correr perfeita. ``Com sua morte, desaparece a figura mais representativa da história do automobilismo", disse Montezemolo. ``Ele foi o melhor piloto de todos os tempos", resumiu o austríaco Niki Lauda, tricampeão mundial de F-1. O belga Jacky Ickx, ex-piloto de F-1, fez questão de destacar a personalidade de Fangio. ``Além de gentil e sensível, Fangio fazia parte de uma estirpe de pilotos cavalheiros, como Ascari, Farina, Hawthorn e Von Trips, homens inatacáveis, bem diferente de todo o profissionalismo que ronda na atualidade o automobilismo." Texto Anterior: Morre aos 84 Fangio, único piloto com 5 títulos na F-1 Próximo Texto: Senna admirava o argentino Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |