São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995
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`Motoboys' faturam 30% mais

DA REPORTAGEM LOCAL

As empresas de mensageiros motorizados estão faturando mais com a greve dos correios.
Marco Agassi, da Alternativa Express Moto Boy, que tem 22 motoqueiros, calcula que seu movimento e o de seus concorrentes cresceu aproximadamente 30% nesses dois dias de greve.
``Clientes que nunca nos procuraram estão ligando para cá", comemora. ``As imobiliárias estão desesperadas para entregar em tempo suas faturas."

Mala direta
Por outro lado, a greve pode prejudicar empresas de mala direta e que usam seus serviços.
Segundo Nelson Salvatore, da Assessoria Contacto Mala Direta, a paralisação causa uma ``reação em cadeia" indesejável.
``Como nosso cliente é prejudicado pelo atraso, ele acaba pedindo mais prazo para nos pagar. E assim vai", prevê o empresário.
A Contacto remete cerca de 800 mil correspondências por dia para todo o Brasil. Segundo Salvatore, a maior parte é material de publicidade, que não perde atualidade.
Mas, no caso de boletos de cobrança que têm data de vencimento, a situação complica-se.
``O cliente precisa dilatar o vencimento da conta, avisar o banco. Dá muito trabalho", afirma.

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