São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995 |
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Barco carregado com combustível explode e mata 1 no rio Amazonas
ANDRÉ MUGGIATI
Havia cinco pessoas no barco. A cozinheira Zilda Rolim Tavares morreu na explosão. A Capitania dos Portos trabalha com a hipótese de o barco estar funcionando com posto de venda da combustível. O proprietário, Francisco Alves, 38, e mais dois tripulantes ficaram gravemente feridos e foram internados em Manaus (AM). O ajudante David de Sousa Silva sofreu queimaduras leves. Ele não chegou a ser internado. A Agência Folha não conseguiu localizá-lo para comentar o acidente. O barco estava no atracadouro do vilarejo de Terra Nova, em Careiro da Várzea, a cerca de dez quilômetros de Manaus. O Comandante Rio Jordão é um barco de transporte de passageiros com cerca de 18 metros de comprimento por 4 metros de largura. O impacto da explosão chegou a quebrar vidraças de casas situadas no vilarejo de Terra Nova, que possui cerca de 300 habitantes. Os feridos foram resgatados por moradores do vilarejo e levados ao Pronto-Socorro Municipal 28 de Agosto, em Manaus. Segundo o hospital, as três pessoas internadas têm queimaduras em pelo menos 65% do corpo. O corpo de Zilda Tavares foi encontrado na manhã de ontem, no rio Amazonas, pelo agricultor Francisco Pereira. Segundo o aposentado Gabriel Ferreira Alves, 75, que mora em Terra Nova, o barco estava ancorado no atracadouro do vilarejo desde sábado passado. Segundo ele, o Comandante Rio Jordão estava funcionando como posto de venda de combustível. Ele afirmou que o movimento de outras embarcações, ao redor dele, era muito intenso. A Marinha abriu inquérito para apurar as causas da explosão e o suposto envolvimento do barco com transporte e venda irregular de combustível. Texto Anterior: Construções estão inutilizadas Próximo Texto: Colecionadores avaliam se recorrem à Justiça Índice |
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