São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Cresce desemprego na Argentina
DENISE CHRISPIM MARIN
O percentual é bem mais alto que as previsões oficiais. O governo previa que o desemprego não ultrapassaria 16%. O presidente da República, Carlos Menem, pediu ``um pouco de paciência" para a população. Ele garantiu que o país vai estar bem melhor até o final do ano, com a criação de novos postos de trabalho. Menem prometeu criar 300 mil empregos por ano até 1999. ``Esse percentual reflete uma tendência de aumento do desemprego desencadeada desde 1991, com a adoção do Plano de Convertibilidade", afirma o economista Roberto Frenkel, 52. Já o setor de serviços, estimulado até 1994, não foi capaz de gerar os empregos necessários, de acordo com o economista. Outros fatores colaboraram no aumento do desemprego. Um deles, foi a destinação dos investimentos externos para o financiamento do déficit público. Outro fator que influiu no aumento da taxa foi a contenção do crédito -essencial para financiar setores produtivos, que geram empregos. Texto Anterior: Japão tem maiores empresas do mundo Próximo Texto: A ameaça sobre a telefonia Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |