São Paulo, quinta-feira, 20 de julho de 1995
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Nobel da Paz visita o túmulo do pai; Polícia argentina vê ligação com atentado; Empregado mata colegas nos EUA; Berlusconi anuncia venda de canal de TV; Cidade francesa proíbe mendigos; Assessor de Samper admite ajuda de cartel

Nobel da Paz visita o túmulo do pai
A ativista birmanesa Aung San Suu Kyi (foto), vencedora do Prêmio Nobel da Paz em 1991, visitou ontem o túmulo de seu pai. Foi a sua primeira aparição pública desde que as autoridades de Myanma a liberaram da prisão domiciliar a que esteve submetida por seis anos. Não houve incidentes.

Polícia argentina vê ligação com atentado
O comissário Pedro Klodczyk, ex-chefe da polícia da Província de Buenos Aires, admitiu que dois agentes mantinham ligações com Carlos Alberto Telledín, o único acusado pelo atentado à entidade judaica Amia, há um ano. A Justiça convocou para depor o rabino norte-americano Avi Weiss, que acusou membros do governo de estarem envolvidos no atentado.

Empregado mata colegas nos EUA
Um empregado da Prefeitura de Los Angeles ( Costa Oeste dos EUA) matou quatro colegas de trabalho ao entrar atirando no prédio em que trabalhava. Ele foi preso. A polícia não divulgou sua identidade e disse que ele estava "descontente" com seu emprego. Houve pânico no local.

Berlusconi anuncia venda de canal de TV
O empresário Silvio Berlusconi deve anunciar hoje a venda de parte de sua rede de TV para um grupo estrangeiro. Especula-se que os compradores sejam o príncipe saudita Al-Ualid, o sul-africano Johann Rupert e o alemão Leo Kirsch. Devem ser vendidos entre 20% e 30% das ações. O irmão de Berlusconi, Paolo, foi interrogado ontem. Ele é acusado de suborno contra o juiz Antonio Di Pietro.

Cidade francesa proíbe mendigos
A cidade de Mende (sul da França) proibiu o ingresso de mendigos. É a sexta localidade do país a tomar a medida. A primeira cidade a adotá-la foi La Rochelle, em 4 de julho. O premiê Alain Juppé condenou a iniciativa.

Assessor de Samper admite ajuda de cartel
Santiago Medina, tesoureiro de campanha do presidente colombiano, Ernesto Samper, admitiu ter recebido um cheque equivalente a US$ 50 mil de traficantes do Cartel de Cali. O cheque teria sido emitido por uma empresa usada como fachada. Ele deu as declarações à Procuradoria Geral do País.

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