São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 1995 |
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Centrais têm proposta única para mudar MP CRISTIANE PERINI LUCCHESI CRISTIANE PERINI LUCCHESI; SHIRLEY EMERICK
Participaram do encontro, na sede do Dieese, em São Paulo, a Central Única dos Trabalhadores, a Força Sindical e a Confederação Geral dos Trabalhadores. São quatro as mudanças propostas na medida provisória (MP): 1) assegurar a reposição salarial pelo IPC-r acumulado ``até" a próxima data-base de cada categoria e não ``na" data-base, como prevê a MP. A idéia das centrais é permitir antecipações. 2) a mediação nas negociações salariais não deve ser uma fase obrigatória, como prevê a MP, mas existir apenas se houver acordo entre as partes sobre o mediador a ser escolhido. 3) Os aumentos reais a título de produtividade devem ser aferidos por setor de produção e não por empresa, como prevê a MP. 4) Excluir da MP a obrigatoriedade do desconto, na data-base, dos aumentos concedidos desde o último dissídio. As centrais vão também ``forçar a barra" para que o governo estabeleça uma política para o salário mínimo, disse Paulo Pereira da Silva, diretor da Força Sindical. Em Brasília, o presidente da CUT, Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, pediu ontem ao ministro Paulo Paiva (Trabalho) a reposição da inflação nos salários, mas o ministro reafirmou que a adoção de indexação está descartada. A CUT pediu a formação da Comissão Nacional de Revisão do Sistema de Relações Trabalhistas. Paiva, segundo Vicentinho, falou na reformulação do Conselho Nacional do Trabalho e disse que o governo quer discutir as mudanças nas relações trabalhistas. Colaborou SHIRLEY EMERICK, da Sucursal de Brasília Texto Anterior: Acordar o presidente Próximo Texto: BB e Caixa gastam com café e jardinagem Índice |
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