São Paulo, sexta-feira, 21 de julho de 1995
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Retorno de Zinho reduz velocidade

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A MALDONADO

A entrada do meia Zinho no lugar de Leonardo na seleção brasileira atingiu só em parte o objetivo do técnico Mario Jorge Zagallo de reforçar defensivamente a equipe.
Com Zinho, ficou mais compacta a marcação pelo lado esquerdo brasileiro. Mas foi por ali que os EUA, no primeiro tempo, conseguiram seus principais ataques.
Até os 9min de partida, os norte-americanos conseguiram duas jogadas pela direita do seu ataque, ambas com o lateral Jones.
Em uma, ele driblou o lateral-esquerdo Roberto Carlos. Em outra, o zagueiro Aldair chutou a bola para escanteio.
No segundo tempo, o técnico Sampson arriscou mais pelo setor. Pôs Stewart, mais ofensivo e habilidoso que Jones, na ala direita.
A mudança sobrecarregou Zinho e fez com que Roberto Carlos, a principal arma de ataque do time de Zagallo, diminuísse os avanços.
É certo que o setor esquerdo esteve menos frágil do que contra a Argentina, na segunda-feira -até porque os argentinos têm uma equipe mais competitiva e habilidosa do que a dos EUA.
Mas a produção ofensiva caiu. E a seleção brasileira teve a exibição mais lenta da Copa América.
Zinho pouco atacou. Ele passou a bola para Roberto Carlos, quando o lateral sofreu a falta que resultou no gol.
(FR e MM)

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