São Paulo, sábado, 22 de julho de 1995
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Prefeitos dizem investir na área

DA AGÊNCIA FOLHA

Os prefeitos de Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Campo Grande admitem as carências nas áreas de saúde e educação, mas dizem que os setores estão sendo priorizados.
Em Porto Alegre, o principal problema apontado foi a educação -35% dos entrevistados. Para o prefeito Tarso Genro (PT), ``há uma migração grande de alunos da rede estadual para a municipal".
Ele diz que dedicará, nesse ano, 17% do orçamento (R$ 80 milhões) para a construção de escolas e 32,8% para a educação em geral.
O prefeito de Fortaleza, Antônio Cambraia (PMDB), diz que ``apesar do esforço para resolver os problemas, eles são de difícil solução a nível municipal, pois dependem também de ação federal".
Cambraia afirma que investe 25% da receita do município, que em junho foi de R$ 20 milhões, em educação. E 26%, em saúde.
Para Juvêncio da Fonseca (PMDB), prefeito de Campo Grande, a população se lembrou da área de saúde como um todo.
Para ele, como a área está ruim no país, ``isso reflete no município". Fonseca diz que o próximo prefeito terá apenas que manter a estrutura que será deixada.
Jarba Vasconcelos, prefeito de Recife, diz que saúde e educação são prioridades de sua gestão.
Os secretários de Saúde, Guilherme Robalinho, e da Educação, Edla Soares, acreditam que a opção do recifense pelas áreas é resultado da prioridade que elas têm.
O vice-prefeito de Florianópolis, Afrânio Boppré (PT), diz que o fato de a população apontar educação e saúde como prioridades não significa falta de investimento.
``A pesquisa pode ser interpretada com os problemas sendo vistos como questão de valor, não de necessidade. Saúde e educação são bases para o exercício da cidadania." Segundo ele, a atual gestão aumentou as verbas para as áreas.

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