São Paulo, domingo, 23 de julho de 1995 |
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Sócrates não deixou medicina para jogar Quando Sócrates, segundanista de medicina da USP (Universidade de São Paulo) de Ribeirão Preto, resolveu ser jogador de futebol, a casa não veio abaixo. Seu primeiro emprego foi como jogador do Botafogo de sua cidade, que fica a 319 km ao norte de São Paulo. ``Meus pais sempre deram liberdade de escolha", conta Sócrates, que passou do juvenil ao profissional no final de 1973. ``Não abandonei a idéia da medicina, de jeito nenhum. Joguei futebol e cursei medicina." Sócrates diz que só aceitou uma das várias propostas de jogar fora de Ribeirão Preto em 1978, depois de formado. ``Após a graduação, escolhi o futebol temporariamente porque tinha o resto da vida para a medicina." Em 88, foi para o Corinthians, em São Paulo. Sócrates só não tem saudades do primeiro salário como jogador. ``Se era bom? Só dava para a gasolina e a cerveja." Em 87, voltou a estudar -estagiou dois anos. ``Fiz a graduação de novo." Chegou a jogar novamente -no Santos (SP). Hoje é médico desportivo -possui consultório em Ribeirão. Tem outras atividades: comentarista esportivo e sociedade em escola de futebol. Tem ainda três convites para ser técnico no Campeonato Brasileiro. PEQUENO CURRÍCULO Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira, 41, foi um dos destaques da Copa de 1982, na Espanha. Em 1984, jogou pela Fiorentina, da Itália, onde ficou um ano. Voltou para o Flamengo. Em 1987, resolveu estudar medicina de novo. É médico em Ribeirão Preto. Texto Anterior: Sindicato dos engenheiros cria bolsa de empregos Índice |
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