São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 1995
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Sem a chave, time fica preso

FERNANDO RODRIGUES; MÁRIO MAGALHÃES
DOS ENVIADOS A MONTEVIDÉU

Depois do jogo, a seleção brasileira ficou impedida de sair do vestiário. ``Alguém do nosso pessoal perdeu a chave do portão", disse Horácio Villares, da segurança do estádio Centenário.
O portão era onde o ônibus dos brasileiros estava estacionado, do lado de fora, esperando o embarque dos jogadores.
Isso atrasou em mais de 30 minutos a saída da seleção. O chefe da segurança brasileira, Moisés Lima, foi até o local e acabou sendo atingido por cusparadas de torcedores uruguaios.
A chave não foi encontrada. O cadeado do portão foi serrado. Mas a seleção acabou saindo por outro local para evitar o contato com a torcida uruguaia.
Não adiantou. Na saída, às 18h12, o técnico Mario Jorge Zagallo teve de ser protegido por três policiais. Foi xingado de ``sujo" e de ``velho mafioso".
Durante o jogo, uma banda com mais de 30 pessoas ficou tocando tambores atrás do banco de reservas da seleção brasileira.
(FR e MM)

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