São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995
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Odebrecht negocia com o banco Econômico

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

e da Redação
O grupo Odebrecht confirmou ontem à noite que tem mantido entendimentos com o grupo Econômico ``visando o fortalecimento da economia baiana".
Segundo nota divulgada ``não há qualquer resultado definitivo dessas conversações, razão pela qual, em termos de negócio, nada há a comunicar".
A nota diz ainda que ``o sentido desses entendimentos é o apoio no reforço de assuntos que interessam diretamente à Bahia. O Econômico, o maior banco do Nordeste, é um dos mais tradicionais e importantes grupos baianos e está presente em todo o território nacional, além de ter atuação internacional. Sendo importante para a Bahia, é importante para a Odebrecht".
Num outro trecho, a nota diz: ``O Grupo Econômico é um investidor tradicional na indústria petroquímica. A Odebrecht, igualmente, tem grandes investimentos nesse setor. É normal, portanto, que os dois grupos conversem, não no sentido de somar forças patrimoniais, mas para que daí resulte uma articulação que alavanque exponencialmente a economia regional".
O comunicado distribuído pela Odebrecht diz ainda que investimento no setor financeiro não faz parte da estratégia da empresa, ``nem está entre suas prioridades. Qualquer que seja o rumo dessas conversações, caso venham a resultar em investimentos, estes, nos termos da legislação que regula o mercado de capitais, não serão considerados relevantes para a Odebrecht', diz a nota divulgada ontem'.
A diretoria do Banco Econômico não foi localizada e a instituição não divulgou ontem nota à imprensa sobre o assunto.

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