São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995 |
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Euforia preocupa Corinthians
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
Ele pretende conversar com o elenco e pedir humildade aos jogadores para as partidas decisivas contra o Palmeiras. Amorim ficou preocupado com as declarações de alguns atletas, que querem vingar as três finais perdidas para o adversário nos anos 90. ``Não podemos ficar pensando no que já passou", afirmou o treinador. ``Só me preocupa o presente." Ele teme que a ansiedade dos torcedores corintianos atrapalhe os jogadores nos jogos finais. ``A rivalidade é grande, ninguém quer perder. Mas não é hora de ficarmos achando que já ganhamos, porque vencemos o Santos, ou que temos obrigação de ganhar." Amorim quer passar tranquilidade ao elenco. ``Vamos jogar nosso futebol, como estávamos fazendo até agora." Ele vai conversar hoje com o time e pedir para que o estilo de jogo seja mantido. ``Minha filosofia é atacar sempre e respeitar o adversário." O Corinthians objetiva esquecer a vantagem do empate. ``A gente sempre jogou para frente. Não é hora de mudar na final", disse o meia-atacante Marcelinho. Se houver dois empates ou uma vitória de cada time nas partidas finais, haverá uma prorrogação de 30 minutos após o segundo jogo. Havendo empate na prorrogação, o Corinthians será o campeão. As cobranças de faltas, escanteios e pênaltis de Marcelinho serão uma das armas da equipe contra o Palmeiras. ``Quando acaba um treino, fico batendo faltas e pênaltis", disse o jogador. Contra o Santos, além de um gol de falta, os escanteios do jogador criaram situações difíceis para a defesa adversária. Texto Anterior: Santos quer reforços e pensa no Brasileiro Próximo Texto: Túlio afirma que pode jogar no Corinthians Índice |
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