São Paulo, terça-feira, 25 de julho de 1995
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Final conta com goleadores reservas

VALMIR STORTI
DA REPORTAGEM LOCAL

As semelhanças entre os dois finalistas se estendem a um detalhe curioso. Nos dois clubes, um jogador reserva é artilheiro do time.
No lado corintiano, o meia/atacante Tupãzinho, com 12 gols em 29 jogos, lidera a artilharia ao lado de Marcelinho, que fez um jogo a mais.
No Palmeiras, Válber marcou 10 gols em 23 jogos e é o goleador junto com Rivaldo. Cada equipe disputou 36 partidas.
Em média, os dois jogadores estão praticamente empatados no número de gols por jogo: Válber, 23, tem marca de 0,43 gol, e Tupãzinho, 27, está com 0,41.
Um possível motivo para a desvantagem de Tupãzinho é o menor tempo que o meia fica na partida.
Enquanto Válber foi escalado de início em cinco dos seis jogos nos quais marcou (83%), o meia do Corinthians entrou na metade de cinco dos dez jogos em que fez gol.
Os números levantados pelo Datafolha mostram que nenhum deles consegue um desempenho muito superior ao outro.
Após uma temporada no Japão e sem participação constante nos jogos, o palmeirense Válber vem acertando 77% dos passes.
Tupãzinho, mesmo jogando contra uma marcação mais direta e ativa, por se tratar de um meia que chega mais ao ataque, alcança uma eficiência de 84% na troca de bola.
O corintiano também é desarmado menos vezes, perde o domínio da bola por 3,2 vezes, contra 6,7 do adversário.
Válber se recupera na eficiência com que finaliza. Por jogo, consegue, em média, 1,8 finalização, sendo que 72% vão na direção do gol. Tupãzinho finaliza 1,3 vez, com eficiência de 62%.

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