São Paulo, quarta-feira, 26 de julho de 1995
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Refrescando a memória; Palavras ao vento; Pagou para ver; Lá e cá; Ação social; Mui amigo; Explícito; Olho grande; De volta à pauta; Custo

DE VOLTA À PAUTA

Refrescando a memória
Luiz Gushiken (PT-SP) enviou ofício ontem a FHC criticando suas declarações em defesa de demissões no Banco do Brasil. Anexou artigo de Serra, de setembro de 94, negando que o BB tenha ``estrutura funcional inchada".

Palavras ao vento
Passou o tempo em que o mercado financeiro acreditava no presidente. Ontem, as ações do Banco do Brasil, que, segundo FHC, corre risco de falir, quase não oscilaram. Sorte do banco e do governo, seu maior acionista.

Pagou para ver
ACM vai pedir um encontro com FHC -resposta à declaração presidencial, dada em Portugal, de que ele deveria apresentar os nomes dos corruptos que diz estarem sendo nomeados para cargos de 2º escalão. A lista vai no bolso.

Lá e cá
Os EUA assinam contrato com a francesa Thompson para implementar sistema de controle aéreo no país. Valor: US$ 620 milhões. A Thompson bateu a norte-americana Raytheon, que levou o Sivam, no Brasil, por US$ 1,4 bi.

Ação social
A pedinte Valdilene da Silva comemorou a passagem de Maciel, o vice, ontem por Olinda. Estendeu a mão para ele e recebeu R$ 5,00. ``Nem me lembro mais de quando recebi tanto de esmola". Sorte dela que não era FHC.

Mui amigo
Em discurso ontem na posse do presidente da Telemig, em Minas, Serjão elogiou o ex-presidente do PSDB Pimenta da Veiga, que deixou o cargo após brigar com ele. O ministro referiu-se ao ausente Pimenta como ``ainda amigo".

Explícito
Serjão não disse -mas também não escondeu- que Pimenta indicou um diretor da Telemig. Já o novo presidente da estatal, Saulo Coelho, foi indicado por Eduardo Azeredo. Tinha até faixa de agradecimento ao governador ontem.

Olho grande
A Telesp terá uma Diretoria de Engenharia, que absorverá parte das funções de outros departamentos. Entre políticos, avalia-se que Serjão poderá querer indicar o titular do cargo estratégico.

Foi sexta, no Palácio do Planalto, a reunião em que o governo fez ajustes no seu projeto de reforma da Previdência e decidiu voltar a apresentá-lo ainda este ano. Participaram Stephanes, Serra, Nelson Jobim e Clóvis Carvalho.

Custo
Pelos cálculos da Previdência, o Tesouro gastará cerca de R$ 360 milhões em 96 para honrar a promessa de FHC e pagar um salário mínimo a cada deficiente físico a partir de janeiro próximo.

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