São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995 |
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Exportador prevê superávit comercial no mês de julho
ANTONIO CARLOS SEIDL
A avaliação é de Marcus Vinicius Pratini de Moraes, presidente da AEB (Associação Brasileira de Comércio Exterior). ``Daqui em diante deve haver um certo equilíbrio ou pequeno saldo comercial, mas isso não será suficiente para gerar um superávit até o fim do ano", afirmou. Segundo Pratini, a reversão prevista pela AEB é ``fruto das medidas de restrição ao consumo, principalmente da alta taxa de juros, que o governo está praticando". O saldo comercial esperado em julho e agosto não é consequência, ``como gostaríamos", disse, do aumento das exportações. ``O que vai haver nos próximos meses é queda de importações e não aumento das exportações". ```A tendência de reversão do déficit comercial a longo prazo só se consolidará com o aumento das exportações", afirmou. A AEB prevê déficit comercial neste ano entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões. Mas, ressalva, essa previsão só é válida, ``caso o dólar continue subindo e se tome alguma medida para diminuir os impostos incidentes sobre as exportações". Se isso não acontecer, disse, o déficit comercial vai ficar entre US$ 5 bilhões e US$ 7 bilhões neste ano. Pratini de Moraes disse que as exportações estão um pouco maiores neste ano devido ao aumento de preços, no mercado internacional, de alguns produtos importantes para o comércio exterior do Brasil. ``As exportações melhoraram em relação a 94 por causa da recuperação dos preços externos do café, açúcar, alumínio e celulose", afirmou. ``Os demais produtos estão estagnados ou em queda". Texto Anterior: A crise da macroeconomia Próximo Texto: Cai volume de negócios nas Bolsas Índice |
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